Quando, como e por quê?
Parece indiscutível que existem “jovens” e” velhos” de todas as idades cronológicas, se levarmos como parâmetro juventude como um estado de espírito desperto, ansioso por aprender, sentir, viver e amar.
E também se encararmos o termo “velho” dentro de um espectro de desânimo, desistência e conformismo. Já vi adolescentes “velhos” e pessoas muito mais idosas cheias de vida e vontade de descobrir e viver o novo.
No entanto, imprescindível dizer também que a chegada a uma certa idade cronológica traz consigo uma série de fatores e situações muito impactantes em nível psicológico e que devem ser alvo de tratamento a fim de preservar ou incrementar a saúde mental.
Não existe uma regra universal, mas costuma-se considerar que uma pessoa entra na terceira idade (ou melhor idade, para alguns) a partir dos 60 anos. Claro que isso é um rótulo um tanto generalizante, mas indispensável para que, inclusive, possamos legislar a respeito de questões referentes a essa faixa da população mundial, que aumenta a cada censo.
A chegada a essa fase traz questões impactantes e que devem ser tratadas com a devida importância:
- Como lidar com eventuais limitações físicas que possam surgir.
- Aprender a vivenciar a solidão, já que é comum nessa fase começarmos a perder pais, parentes mais velhos, alguns amigos e mesmo, em outro contexto, a saída dos filhos de casa para levarem suas próprias vidas adiante.
- Como lidar com a perda de parceiro(a) de dezenas de anos, a necessidade de mudanças físicas, saindo do próprio espaço para viver em casas de parentes ou clínicas especializadas.
Tudo isso fragiliza demais psicologicamente o idoso(a) e por isso o acompanhamento da psicóloga é fundamental. Como muitos desses clientes podem ter alguma dificuldade em lidar com a tecnologia necessária para chamadas on-line, nada mais apropriado do que a visita pessoal e calorosa da psicóloga para discutir questões tão importantes e trazer alívio nessa fase em que a vida nos torna especialmente frágeis.
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